Mais 5 horas.....

...e estarei a voar a caminho de Portugal para a passagem de ano!
Quando passar o jet lag dou novidades!

E foi assim o Natal em Noe Valley

 
 
  

Irrita-me...

Irrita-me que qualquer merda que o papa (este ou o que veio antes e o que virá a seguir) se lembre de dizer seja notícia. Para mais, a merda que dizem é sempre a mesma e é sempre dita com a hipocrisia de quem nunca terá nada a ver com qualquer dos problemas que a merda que dizem concerne. Merda. Merda. Merda.

Novos tremores de terra, weeeeeeeeeeeee

Depois do tremor de terra de quarta-feira, 3.7 Richter, houve mais dois: um ontem à noite, por volta das 10:30, e um hoje de manhã, que me acordou às 9:30, 3.6 e 3.5 richter, respectivamente. Estes dois foram bem sentidos aqui em casa com um barulho grave e tudo a abanar. Espero sinceramente, e perdoem a analogia escatológica (já a palavra analogia tem qualquer coisa de escatológico, diga-se), que a falha de hayward continue a libertar os seus gases com estes pequenos peidinhos, até não ter mais energia para dispersar e não liberte a energia acumulada com um grande peido daqueles que fazem as pessoas olhar do outro lado da rua.

Insensibilidade sísmica, sensibilidade geográfica...

Hoje a terra tremeu em San Francisco e toda a gente à minha volta sentiu. Eu não senti nada. 3.7 na escala de Richter. Já em Lisboa não senti a ponta de um corno nas três ou quatro vezes em que houve tremorzecos de terra que vieram nas notícias. Serei eu insensível a abalos sísmicos? Poderei eu ser o ponto de referência de uma escala sísmica? Poderá a baía de San Francisco descolar-se do continente americano e, por acção das correntes ir acostar no estuário do Tejo? Isso poderia resolver o grave problema de saudades que já começo a sentir deste sítio, onde durante dois anos não poderei trabalhar. E que fica a uma distância próxima do infinito, geográfica e monetariamente. Ainda por cima as saudades daqui não ligam bem com as saudades que tenho das pessoas em Portugal. Aceitam-se ideias para me ligar aos meus dois territórios sem envolvimento de forças tectónicas.

O Aborto

Isto comeca bem, logo pelo titulo. Infelizmente, o referendo do aborto nao foi marcado para o dia a seguir a eu regressar a Portugal, portanto nao vou poder simplesmente ir votar sem ver/ouvir o chorrilho de merda que se vem sentindo e vai piorar ate ao dito cujo. Sou contra o referendo, sou contra o aborto, sou a favor da alteracao a lei, vou votar sim. No mais, a Sofia escreveu o que eu teria para dizer aqui. E se nao vao ao blog dela assiduamente, sinceramente nao sei de que estao a espera. O que tenho a acrescentar e pelas palavras do grande George Carlin, que podem OuVer aqui em baixo. Obviamente, sou preguicoso e se alguem ja disse o que eu teria para dizer nao me vou dar ao trabalho de os repetir, mas sim fornecer, preguicosamente, o link. E reparem que ate aqui foram 6 adverbios de modo.

The Horror of BodyFlex- Indescritivel :)

Holy Grail - Killer Bunny

Para seguir a tematica de coelhinhos psicopatas.

Para celebrar as festas...

Ok, nao e o Pai Natal, mas faz o jeito!

Isto e lindo, guardem meia hora e vejam!

Não Está Fácil - Imagens, videos e flashs - Pérolas da TVI!

Repeticoes...

Andaram ai dois postes iguais, resultado de nao ir ao meu proprio blog :)
A Gerencia pede desculpa pelo ocorrido.

Cat Power - Lived In Bars

No passado domingo assisti, na melhor sala de espectáculos do mundo, a dois concertos fabulosos da Cat Power. Acabem de ver o clip, vão à ticketline e vao vê-la na aula magna! Já! De que estão à espera??? hum??

Cat Power

Cat Power em Lisboa: IDE VER!!!

Maceo Parker - A rever amanha, no Fillmore

Ray Manzarek

Ontem tive um daqueles momentos em que fica claro que morar em San Francisco esta muito para la de qualquer comparacao com Lisboa. Estava eu a acabar de comprar um casaco da Levi's por 2 contos quando o Nuno me ligou a dizer para ir ter com ele a Haight Street (vejam na wikipedia o siginificado mitico do cruzamento da Haight com a Ashbury) para assistir a uma sessao de book signing pelo Ray Manzarek, teclista dos Doors. Ora eu la fui. E foi qualquer coisa... Pude ve-lo (e ouvi-lo!) a explicar como surgiu Light My Fire, a partir de musica de Cannonball Adderley, John Coltrane, Jose Feliciano, Herbie Hancock e... J.S. Bach. Isto enquanto tocava. Muito bom! Depois tocou Riders On The Storm, com o escritor do livro, Ben Fong-Torres, lendario jornalista e escritor, o ultimo a entrevistar Jim Morrison. De facto o unico problema foi Fong-Torres ter, de facto, uma excelente voz para a escrita.
Ray fez comentarios engracados a proposito do filme de Doors: "Stone e obviamente um homem da erva e do po branco, nunca poderia realizar bem um filme psicadelico. Basta ver o momento em que, no filme, Jim Morrison, entra em parafuso e a minha personagem diz 'he must be on some low grade acid'. Ora, qualquer pessoa que tome acido sabe perfeitamente que isso nao existe. Nao ha 'low grade acid'. There is 'acid' and there is 'no acid'. nothing in between";
Pelo meio, aproveitou para, respondendo a uma pergunta, dizer que nunca foi fa dos Grateful Dead, que os mocos exageravam um pouco no improviso e que se podiam lembrar de afinar os instrumentos de vez em quando (heresia dizer uma coisa destas estando na Haight, onde ate Ben&Jerry's vende gelado de sabor 'Cherry Garcia' (Jerry Garcia era o lider dos Dead, jam band emblematica de San Francisco e da Haight).
Para acabar, fomos para a fila dos autografos fazer figura de ursos:
Nuno(para o Ben Fong-Torres): So lhe quero apertar a mao, nao quero o seu autografo, que voce nao escreveu este livro.
Ray Manzarek (para o Nuno): Este e um belo livro, espero que gostes.
Resposta do Nuno: Acho bem que sim, senao quero o dinheiro de volta.
Eu(para o Ray, sem nada para ele assinar): Sabes, trabalho com o teu vizinho Robb Shawley.
Ray(pensando:aparece-me cada cromo...): Quem diria, o mundo e mesmo pequeno, deixa la apertar-te a mao.
Eu: Posso mandar um CD por ele para tu assinares?
Ray(pensando:foooooooda-se...): Claro que sim.
Alexandre(amigo do Nuno e do Bafonso) da ao Ray um saco de papel amarfanhado para ele assinar. Ray finge espirrar para o papel e depois assina. Ray provavelmente decide nunca mais fazer sessoes de autografos.

Casa do Glorioso em San Jose

Ontem, pela primeira vez, fui visitar a comunidade portuguesa de San Jose. Foi uma oportunidade de ir à Casa do Benfica de San Jose, ver o Benfica pela primeira vez desde ha uns 6 meses e comer um dos melhores bitoques em que alguma vez ferrei o dente. Também deu para beber uma Sagres preta e desperdiçar a oportunidade de beber um Sumol de ananás. Devia ter pedido as duas coisas. O Benfica, entretanto, mudou muito. Para muito pior. O que não admira. Deixaram sair o melhor treinador desde o Eriksson (o Mourinho esteve tão pouco tempo e irritou tanta gente que não conta), que tinha tendência a melhorar com o tempo e com o conhecimento do "futebol" português. E contrataram um Engenheiro-Técnico que sempre foi um treinador medíocre e que, obviamente, não vai passar a ser bom depois de 20 anos de carreira medíocre. Um gajo não pode sair do país que o clube vai logo ao fundo...

Lá terá que ser...

A Sofia, cujo blog tem o link aí algures à esquerda( não tenho pachorra para estar a criar um link aqui) passou-me a seguinte batata quente:
"Cada bloguista participante tem de enunciar 5 manias suas, hábitos muito pessoais que o diferenciem do comum dos mortais. E, além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher 5 outros bloguistas para entrarem igualmente no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue".

Ora como ela é muito maior que eu, chegando aos 3 metros em certos dias de verão mais húmidos e não tem tomates (o que invalida a aplicação da única técnica ofensiva que eu já domino bem no krav maga), só me resta ceder ao desafio e esperar que ela tenha vontade de me levar Bullar da Suécia quando voltar ao burgo. No entanto, para bem da humanidade, não vou passar isto a ninguém :p

1-livros.muitos.nunca são demais. Em inglês. Que me façam rir. Já tenho na casa das dezenas, em sete meses de San Francisco.
2-pão.já muita gente sabe, mas se o pão está à minha frente na refeição, É MEU!!!Não quero saber se não há mais, se a vida de alguém depende de um bocado do meu pão. ninguém toca no meu pão.se tirarem sem pedir, vão mergulhar no Tejo com pantufas de cimento ou, actualmente, vão dormir com os peixes na baía de San Francisco.
3-Gostos.Simples:Eu gosto, é bom; Não gosto, é uma merda. Não há cá meios termos. Não há cá "eu não gosto dos Madredeus, mas reconheço que a música deles é muito boa". Os Madredeus são uma merda, que me dá a volta ao estômago. A interpretação lírica daTeresa Salgueiro faz até as bactérias do meu intestino cometer suicídio com micro-pistolas improvisadas a partir de proto-cagalhões. E sim, a mania seguinte:
4-Levar qualquer conversa para o fundo do poço, quando me apetece. Depois de bater no fundo do poço é tempo de pegar na pá e ao primeiro sinal de rocha, venha a mim a dinamite.
5-Defender pontos de vista com os quais não concordo para chatear o próximo. É óptimo!!! Já tive uma bela conversa depois de dizer que tinha votado no PNR numa eleições quaisquer.
6-Eram só cinco, acho que quem vem ao blog pode dizer a 6, 7, e por aí fora...

Faith Hill Super Pissed

Isto aconteceu nos prémios da Country Music Television. Vede a reacção da Faith Hill do lado esquerdo, ao centro.

Morto nos meus anos

nunca passei um dia de anos tao morto de cansaco! Depois de tres meses sem ir ao ginasio, fui nos ultimos dois dias. resultado: Ontem ate me doia o pescoco quando bocejava, hoje doi-me tudo e mais alguma coisa e quando voltei da aula ate me custou a cortar o pao... Os meus nos dos dedos estao todos esfarrapados de dar socos (http://www.kravmaga-sf.com/index.html) e ao fazer 26 ano, sinto que estou a fazer 62. Em compensacao se alguem me quiser assaltar, leva um potape nos tomates, dois socos e uma joelhada na cabeca, mais uma murraca na nuca antes de perceber o que lhe aconteceu! :)

Mitch Fatel no Punchline Comedy Club

Amanhã vou ver este tipo!

Halloween

e assim acontece...

Limbando...

Utilidade Publica

Os americanos sao um povo pratico, com todas as consequencias que essa caracteristica acarreta.
Assim, aprendi ha bastante tempo duas mnemonicas bastante uteis para duas coisas que, em abstracto, sempre me fizeram confusao: para que lado uma torneira ou parafuso ou qualquer coisa de rosca aperta e desaperta; quando e que a hora muda para tras ou para a frente nas mudancas de e para Daylight Saving Time ou, como nos chamamos, hora de verao.
Assim, para saber se estamos a apertar ou desapertar usa-se "Righty-Tighty, Lefty-Loosy". Ou seja, direita-aperta, esquerda-desaperta. Facil de lembrar e da-me jeito todos os dias. So nao me adianta para o problema de as torneiras de agua quente estarem de um lado no lavatorio e de outro no lava-loica la de casa.
Para saber se a hora adianta ou atrasa, usa-se "Spring Forward" "Fall Back". Ou seja, na Primavera o relogio adianta e no outono o relogio atrasa.
Almanaque Borda d'Agua, roi-te de inveja.

Novidades, novidades...

Tem sido uns dias preenchidos:
Sexta-feira: cruzeiro na baia de San Francisco com o pessoal do meu departamento, boa comida, boa bebida, boa companhia, boas vistas, ficar sentado na mesa do ex-chefe do departamento, que acabou de ser promovido e do chefe interino e quica futuro chefe. Falar de como tou interessado no programa rotacional do desenvolvimento de processo. Saber que ja tenho entrevista marcada, so nao fui avisado. Ficar com os joelhos pisados de dancar o limbo.

Sabado e Domingo: Bridge School Benefit. Musica excelente. Devendra Banhart com a sua nova banda, comecada naquele momento, The Bridge; Gillian Welch, umas musiquinhas folk, pouco interessante; Deathcab For Cutie, extremamente medios; Trent Reznor com violoncelos, violino, contrabaixo, piano. surpreendente, bom, Jazz pesado a partir de musica dos NIN; Foo Fighters, excelentes ao vivo, tocaram Everlong acustica, nem precisavam de ter feito mais nada; Brian Wilson, reformado, vestido de fato de treino, banda excelente, musica dos beach boys com todos em delirio; Pearl Jam acustico, excelente como sempre, parachutes e linda; Dave Matthews, a tocar as musicas que me faltavam ver ao vivo. Tocou Ants Marching e mais nada interessa. Acabou com o Neil e sua banda, e todos juntos a tocar Rockin In The Free World.

Terca-feira: Golden State Warriors vs Portland Trail Blazers, pre-epoca da NBA, na Oakland Arena. Primeira visita a Oakland e nao ouvi um so tiro. Pura sorte. Os Warriors ganharam um jogo ainda meio entorpecido.

Hao de vir ai umas fotos, e mais detalhes destas coisas todas!

A NIGHT AT THE ROXBURY

A naite n'américa!

Opó casalinho tão lindo em Vegas...

 

O meu novo look

Muitos de vocês não me vêm há muito tempo... Neste momento é este o meu aspecto...

Graças a Jah!! 

Rolling Stone: You're off the hook!

A Rolinstóne, obviamente, tem agentes que estão atentos a tudo o que se passa no ciberuniverso. Leram a minha ameaça de processo em tribunal e enviaram mais uma edição da sua revista. Para precaver qualquer tipo de raiva remanescente na minha pessoa face à sua ilustre publicação a edição até tem as capas mais "hot" dos últimos anos. Podem ver a capa da revista em si, com a Fergie dos Black Eyed Peas (com quem já sou tu-cá, tu-lá desde o aniversário da Genentech ( ou talvez mais eu-cá, tu - lá - longe - para - catano - a - fazer - discos - que - só - interessam - porque - vão - originar - telediscos - onde - apareces - com - pouca - roupa )) e entender como não posso guardar rancor a tão excelsa instituição da cultura popular americana. Para além disso, na foto nem se percebe que ela tem uma cara assim a puxar um bocado para o feioso. Vêde.

Um passeiozito de iate...

Ja esta marcado: dia 20 de Outubro o meu departamento vai todo fazer um passeiozito de iate pela baia de S.Francisco. O catering vai ser de alto nivel, com uma amostragem dos diferentes tipos de comida que se encontram em S.F. (o que e o mesmo que dizer todos os tipos de comida a face da terra). Ja sugeri a utilizacao de indumentaria pirata, mas algo me diz que nao vao aceitar a sugestao. De todo o modo, esperemos que nao chova e que os chefes se embebedem para alegrar o dia!

The Bridge School Benefit

The Bridge School - Events

Daqui a duas semanas vou ver o Dave Matthews e os Pearl Jam, no mesmo palco, em concertos acusticos, dois dias seguidos. A possibilidade de tocarem nem que seja uma cancao juntos e um acontecimento comparavel, a Jesus Cristo e Maome juntarem-se para uma tournee unificante da cristandade e do islao, mas numa versao boa e numa uniao de forcas que nunca estiveram envolvidas na morte sistematica de milhoes de pessoas. Ou seja, e comparavel, mas nao tem nada a ver. Quero apenas dizer que se aquela gente tocar junta eu faco uma tatuagem a comemorar o evento. Se tocarem juntos nos dois dias faco duas tatuagens. Se mais ninguem morrer em nome de uma religiao, eu tatuo-me da cabeca aos pes com a frase "I'm Muhammad's Bitch" em todas as linguas vivas e mortas e em alfabeto fonetico para as que nao tiverem escrita. Aceito sugestoes de tatuagens para a comemoracao supracitada. E nao, nao bebi nada que me fizesse escrever um post assim tao parvo.

Vou processar!

Neste momento tento escolher entre três eventuais processos em tribunal que podem vir a providenciar o meu sustento:
-O CitiBank, por congelar a minha conta sem me avisar e sem motivo nenhum de jeito. Por causa disso o meu cartão foi recusado em mais de uma ocasião dem eu saber porquê. Depois desculparam-se de que era por falta de prova de morada. Claro que os jumentos nunca se queixaram de que não tinha prova suficiente de morada. Obviamente, não admito que os meus queridos dólares sejam feitos reféns e passei para o omnipresente Bank Of America. Ainda hoje tenho pesadelos com a humilhação de que fui alvo devido à recusa do meu cartão.
-O barista do Tully's, ali como quem vai para a Noe St. pela 24th. O homem serviu-me o café num copo todo salpicado por fora e quando fui para beber aquilo verteu e encheu-me a camisola de nódoas. Se eu fosse o Joe Pesci tirava a tampa do copo, atirava-lhe o café a ferver à cara e espancava-o com um taco de basebol enquanto lhe perguntava se me achava com cara de palhaço. Não sou o Joe Pesci, talvez o processe por ter tido que andar com a camisola manchada na rua onde moro. Nos intervalos dos pesadelos com o cartão cancelado tenho pesadelos com os sem-abrigo aqui da rua a darem-me dinheiro para comprar uma camisola nova.
-A Rolling Stone magazine. Há umas duas semanas cheguei a casa e tinha uma Rolling Stone enviada pelo correio para mim. Eu não me lembro de alguma vez a ter assinado (mesmo bêbado, haveria outras coisas estapafúrdias que poderia fazer prioritariamente em relação a assinar a Rolling Stone), mas o autocolante da morada tinha assinalado como data final de assinatura Setembro de 2007. Fiquei então na expectativa de receber mais. Nunca mais recebi uma Rolling Stone. As minhas expectativas foram defraudadas e devido a este acontecimento perdi toda a fé na raça humana, Chuck Norris incluído.
I'll see you in court...

Para explicar o meu tag do msn...

Isto é lindo...
More Cowbell Video - Webfeed Central

Cat Power

O primeiro concerto a que assisti em San Francisco foi da Cat Power. Aqui fica uma coisita dela. A voz dela é qualquer coisa...

Os 30 anos da Genentech

Há uma semana e meia, a minha empresa (minha, quer dizer...) festejou os seus 30 anos de existência. Foi uma pequena festarola de escritório, em que cerca de 13 mil pessoas viram actuar, num dos parques de estacionamento do campus, músicos que normalmente tocam em pequenas festas, como os Foo Fighters, Bob Dylan, Black Eyed Peas e The Eagles. A festa estava marcada havia meses, mas ninguém sabia quem iria tocar. Na última celebração do género, tocou um moço inglês chamado Elton John, portanto todos esperavam alguém de certo gabarito, um Tony Carreira porventura, quiçá uma Ana Malhoa. Especulou-se que seriam a Sheryl Crow e o John Mayer, falou-se de Madonna, arriscou-se Eric Clapton, esperou-se por Prince, ansiou-se por Dave Matthews (guess who...), houve até a expectativa do anúncio simultâneo de um tratamento para a morte desenvolvido na empresa culminando num espectáculo de Elvis Presley (também fui eu).
O espectáculo iniciou-se com um discurso do CEO da empresa, um tipo porreiro que até diz palavrões e se chama Art Levinson. O homem é tão insignificante que para além deste cargo também está nos conselhos directivos da Apple e da HP. E é dos meus, não usa fato por nada, apenas me desiludiu por vestir um para receber o Tony Blair. Depois do Art, veio o Herb Boyer, fundador sobrevivente da empresa (o outro, Swanson, morreu de cancro, ironicamente), que essencialmente iniciou a indústria biotecnológica com a tecnologia de DNA recombinante.
Mas depois do Herb, veio o vulto. E não falo do Dylan. Foi o Jim. Watson. Watson como em "Watson & Crick". O homem que esteve na base ou mesmo muito perto da base da maior revolução da segunda metade do séc. XX, a descrição da molécula de DNA. Foi bonito. Mas o homem era igual a tantos outros velhotes com chapéu de pescador. E o corpo dele não era em forma de hélice dupla. Bolas.
E assim se escreve mais um post com conversa de concertos (santa paciência!!!) e um bocado de conversa de cromo.

Posts Novos!

Malta (pipal), hoje (tudei) vou (ai gou) escrever (raite) umas coisas (same fings), porque (bicãz) acordei (acordated) com vontade (uide vonteide). Para além do mais (beionde more) a minha mãe (mai meime) vem visitar-me a partir da semana que vem (come visiteite me breaking next uique)e aí (ande dere) não vou mesmo (not going mesme) escrever nada (raite neide) até ela se ir embora (antilope xi gôs embore).
Até já (Tijei).

foi lindo...

Dave Matthews Band
September 9, 2006
Shoreline Amphitheatre, Mountain View, CA

Pantala Naga Pampa ...> G1 G2
Rapunzel G1 G2
Grace Is Gone G1 G2
Dreamgirl G1 G2
Break Free G1 G2
When the World Ends G1 G2
You Might Die Trying G1 G2
Crush G1 G2
Shotgun G1 G2
Hunger for the Great Light G1 G2
Digging a Ditch G1 G2
Can't Stop G1 G2
Jimi Thing G1 G2
So Much To Say ...> G1 G2
Anyone Seen the Bridge? ...> G1 G2
Too Much G1 G2
All Along The Watchtower G1 G3 G2
Encore:
Sister ~ G1
Granny G1 G2
Tripping Billies G1 G2

Guests:
G1 Butch Taylor
G2 Rashawn Ross
G3 Robert Randolph

Notes:
~ Dave solo

De volta!

Passou mais de um mês desde que aqui escrevi pela última vez, mas agora a minha desculpa é que tive uma visita especial de mais para desperdiçar algum segundo da sua companhia. Neste espaço de tempo fui a Las Vegas, andei pela zona a norte de San Francisco, uma costa muito bonita, fui a Alcatraz e as fotos aí virão!
Mas hoje, hoje vou ver a banda que mais me entusiasmou nos últimos anos, mais ainda que Counting Crows, Eels ou Alice in Chains. A Dave Matthews Band vai ser num lugar de merda, num anfiteatro de merda, mas vai ser glorioso. Poderão ser vertidas lágrimas hoje, em Mountain View, terra do Google. Depois contarei como foi...

Rollins Band no Warfield

Estas duas últimas sextas-feiras aproveitei, mais uma vez, o filão inesgotável de concertos para ver, primeiro a Rollins Band (com os Riverboat Gamblers, uma banda punk do Texas e com os X, aparentemente uma banda punk muito conhecida,descongelada directamente dos anos 80, da qual nunca tinha ouvido falar e da qual, aliás, não reconheci uma única música (por acaso eram bons, embora eu não seja capaz de considerar punk uma banda que tem solos de guitarra e uma gaja de vestido foleiroso a cantar juntamente com o baixista)) e depois o Xavier Rudd.
O concerto do Rollins foi no Warfield, mais uma das salas de concerto lendárias aqui da terra, onde já passaram alguns dos melhores artistas das últimas décadas, exceptuando o Toni (ou Tony) Carreira. Cheguei em cima da hora, sem bilhete e com dúvidas de ainda arranjar algum, desfeitas quando a senhora da bilheteira disse que tinha "Front Row Center, the view is spectacular". E era.
Deu para ver minuciosamente cada gesto da nova velha Rollins Band, com o mesmo Henry Rollins de sempre, e com os músicos originais numa formação que já não tocava junta há 9 anos.
Ao contrário do concerto deles a que tinha assistido no T99, em que a velha nova Rollins Band tocou coisas pré-históricas e coisas inéditas, deixando-me irritado por conhecer apenas uma música, desta vez tocaram apenas canções (chamar canção a alguma coisa da Rollins Band é puxado...) de álbuns que ouvi exaustivamente há uns anos atrás, deixando-me assaz contente, talvez mesmo extasiado, eventualmente contentinho.
Para além da música, alguma histórias à Rollins:
-Há uns tempos recebi uma carta do manager de uma grande banda de metal, com a qual andei em Tournée a pedir-me se podia ter uma conversa com o vocalista da banda, que estava em reabilitação, para lhe dar motivação. Prontamente escrevi uma carta ao tipo, dizendo:
Dear motherfucker,
és o líder de uma das maiores bandas do mundo, que pode tocar onde quer que exista electricidade, tens milhões de discos vendidos e milhões de seguidores, algo a que eu aspiro mas nunca obterei. Portanto deixa-te de merdas e não te armes em paneleiro que não há melhor reabilitação do que ter milhares de pessoas a vibrar com a nossa música.
Ao que parece, a estrela não respondeu. Acho que dá para perceber quem terá sido a pessoa em causa.
A meio do concerto, a música parou.
Rollins: Quero que todos olhem ali para aquele tipo de camisola dos Black Sabbath, que acabou de me cuspir. Enquanto a segurança não te puser lá fora, vai pensando na merda que fizeste, a atirar o DNA do gajo a quem andaste a chupar a pila para o palco. Esta canção é para ti, chama-se Civilized.
Foi fixe :)

Britain's Blair visiting S.F. for weekend / Prime minister will hold trade talks, discuss environment and foreign policy

Britain's Blair visiting S.F. for weekend / Prime minister will hold trade talks, discuss environment and foreign policy

O Tony Blair vem hoje a minha empresa. Nao me telefonou, nao mandou um mail, nem sequer um sms. Que nem pense em ser convidado da proxima vez que eu for jogar croquet com a rainha de Inglaterra... Hmmph!

Calor!!!!

Tá um calor incrível em San Francisco!!! 29ºC!!! 4 meses nesta terra estragaram a minha já reduzida tolerância ao calor... Ontem pude, pela primeira vez, sair à noite de t-shirt! Nunca pensei que fosse possível nesta terra!
Pela primeira vez, também, não me deixaram entrar num bar. Nem o facto de estar com 5 raparigas (sim!) me valeu... O que valeu mesmo foi o facto de a Melinda, minha colega ter muita conversa e ter dito ao porteiro que eu era amigo de dois barmen. O tipo não acreditou e ela foi lá dentro buscar um deles, que chegou à porta e disse a contragosto que me conhecia e depois lá tentou sacar o número de telefone dela :)
Entrei...

Bay to Breakers

Já lá vão uns meses, mas finalmente chegou a paciência de começar a contar as actividades mais relevantes que fui fazendo, desde passeios ao fim de semana até eventos mais característicos da cidade. Um desses eventos característicos é a corrida Bay to Breakers, que se realiza todos os anos e vai já não sei bem de onde até ao Golden Gate Park.
Chamar à Bay to Breakers uma corrida é o mesmo que chamar ao George Bush idiota. Essas palavras não começam sequer a descrever a coisa em todas as suas dimensões. A Bay to Breakers é uma corrida, mas também é um autêntico desfile dos mais extravagantes fatos e fantasias, também de pessoas sem fatos e fantasias(e sem nada mesmo!!), carros alegóricos, resmas de pessoas vestidas de Elvis, estrumpfes e um gajo com um fato de licra justo com as cores e esfera da bandeira de Portugal. A corrida começou de manhã bem cedo e quando lá cheguei, por volta das 10, já estava o desfile a carburar a pleno gás, com um carro cheio de piratas (e que belas piratas!!) com musica a bombar em altos berros a ocupar lugar de destaque no lugar onde me juntei à coisa. Logo aí deu para ver montes de gente em avançado estado ébrio (que eu não sinto a capacidade de atingir num domingo de manhã, diga-se). A procissão seguiu então até ao emblemático Golden Gate Park, cheia de colorido (vejam-se as fotos) em cada quilómetro do caminho. Destaque-se que a melhor discoteca em que já estive foi uma carrinha estacionada debaixo de um viaduto, com boa dance music e centenas de pessoas a dançar à volta. Só mesmo estando lá!
No fim, no autocarro que nos levou de volta ao centro da cidade, aconteceram os episódios mais marcantes (e a concorrência foi grande...) de todo o dia:
Primeiro, ia eu sentadinho, minding my own business, e o gajo que estava sentado no assento do lado perguntou se eu me importava que ele baixasse as calças e encostasse o rabo à janela. Ávido de histórias para contar aqui, disse-lhe que não me importava, desde que eu próprio não tivesse que ter qualquer contacto, visual ou de outro tipo, com o dito cujo ou seus vizinhos. Então, o meu caro vizinho, prosseguiu a sua demanda, fazendo mais de 2 km com a sua peidola de fora. Há foto, mas descansem as crianças, apenas da parte anterior da personagem!
Mais tarde, depois de o autocarro (que antes estava apinhado) ter ficado um pouco mais vazio, ficaram apenas 3 afro-americanos e nós, moi même, a Marta e o Nuno luso-portugueses e o Vasco ucranio-afro-almado-português. Tudo corria bem quando, chamados por uma palavra ou outra mais fortes, atentámos na conversa dos afro-americanos. Minto. Não foi por nenhuma palavra mais forte. Foi porque a mulher afro-americana resolveu mostrar as suas mamas afro-americanas e os seus mamilos afro-americanos do diâmetro de LP's à luz do dia. E então conseguiram toda a nossa atenção. E o motivo de tal demonstração de posse de fartos seios foi que, pelos vistos, um dos homens afro-americanos fez declarações acerca do seu órgão que a senhora considerou exageradas, passando então a pagar para ver o seu jogo. O homem desculpou-se, que não o podia tirar para fora pois alguém se podia magoar com tamanho objecto afro-americano e que, para além disso, havia menores por perto, sendo nós os ditos menores. A Marta prontificou-se a negar tal facto e que sim, que bem podia mostrar o bacamarte, que nenhum de nós ficaria chocado. Entretanto, chegou a paragem deles e a mulher lá recolheu os seus bens, continuando a gozar com senhor afro-americano, insinuando mesmo que ele só tinha era garganta e nada de pila. E ele disse que no comboio é que ela ia ver. Nós rimos durante uma semana.
Ficaide então com as fotos!

Onde me juntei à comitiva:
A Marion, minha colega, do país onde se dão cabeçadas em finais de Mundial:

Pois... :














A discoteca improvisada sob o viaduto:















Os Wallys:














Os hasidim rockeiros ou qualquer coisa do género:















O Cocas dançando:















A LEI:















Um tipo que nem fala Português mas cujo pai é Açoreano, com o Vasco:




















Os estrumpfes:




















O Hulk Hogan a aviar noutro wrestler improvisado, no meio da rua:




















Esta é para o World Press Photo:




















Pirates!!! Shiver me timbers!!!! Arrrrr!!

O tipo que resolveu mostrar a zona almofadada posterior à população de San Francisco:

best of craigslist : Top Ten Signs You're a Fundamentalist Christian

best of craigslist : Top Ten Signs You're a Fundamentalist Christian

Postalios!

Pessoal, chegou o momento de comecar a mandar postais! E como so me lembro da minha propria morada e nao trouxe mais nenhuma, chegou tambem o momento de me enviarem as vossas moradas! Como e habito, procurarei personalizar ao maximo a escolha de cada postal, excepto obviamente para as pessoas que nao conheco, as quais,caso queiram ter um postal personalizado devem escrever-me um mail para boi.de.haxixe(at)gmail.com (e uma musica do zeca baleiro, ok??) a apresentarem-se com um pequeno texto, com uma foto de corpo inteiro (ou de um carpinteiro) e com uma composicao de 500 linhas acerca da influencia das alteracoes climaticas na taxa de natalidade do sapo olhudo mexicano do sul do sri lanka e eventuais implicacoes do eventual declinio da mesma taxa na producao literaria de romances neo-goticos por adolescentes das savanas do luxemburgo que possuem caes de caca ou candeeiros de loica da dinastia ming. Acho que e tarefa simples e vale bem a pena por um postal todo catita.
Ficaide em paz com o senhor. Yamene.

Concertos

Um dos motivos que me trouxeram a esta cidade foi a possibilidade de ver em concerto todas as bandas e mais algumas e poder ver ao vivo muitas bandas que ainda estao em lancamento. Posso considerar o objectivo praticamente cumprido, uma vez que ja vi 2 (Conting Crows e eels) das minhas 3 bandas preferidas no momento e tenho bilhete para ir ver a maior de todas (Dave Matthews Band).
Assim, desde que cheguei, ja vi: Cat Power w/ Memphis Rhythm Band, eels, Cake, Seu Jorge, Aimee Mann, Augustana, Goo Goo Dolls e Counting Crows.
E nao fui ver porque nao pude: Live, George Clinton and Parliament Funkadelic, Tool
Nao fui ver porque nao quis: Radiohead, Beck, Drive-by Truckers, Fiona Apple, Damien Rice, John Butler Trio
Para alem disto, tambem ja tenho bilhetes para Pearl Jam e vou comprar para Gnarls Barkley, zero 7 e Xavier Rudd, e o que mais me vier ao caminho.
Se ha uma coisa que me vai prender a esta terra e poder ver esta gente toda e mais alguma ao vivo, ja que para mim nao ha dinheiro mais bem gasto que num concerto.

Entretanto, embora tivesse decidido nao ir ao cinema ca, por custar 10 dolares e poder ver os filmes de borla na mesma, fui ver o Superman. Os lugares nao eram marcados e chegamos tarde, portanto ficamos em belos lugares na primeira fila, onde tinhamos que estar de pesoco dobrado constantemente e rodar a cabeca para ver tudo o que se passava no ecra. Posso dizer-vos que dormi pelo menos uma hora durante o filme. sei como comeca e como acaba e posso dizer-vos que pelo meio o homem voa.
Cinema ca? Talvez nunca mais...

Este foi em inglês, traduzido pelo google. Não consigo competir...

Esta vez eu escreverei em inglês, porque eu estou começando me usei mais lhe, e porque o ontem era 4o julho. Havia fireworks, firecrackers, povos de todas as formas e tamanhos orgulhosos estar um americano que firecracking eu comi um hamburger no hamburguer famoso de IN&OUT, e tinha que esperar somente 10 minutos pensou mesmo que havia sobre 50 povos antes de mim. Na extremidade eu tive que andar sobre 2 milhas home, e todo o isto para abaixo dos fireworks médios! Gastam todos os fireworks bons em Irak e nós começamos somente este. Bastardos!!

Já lá vão três montes...

Já foram três montes desde que arrivei nesta cidade e cima-me que vivei aqui a minha vida toda...
Felizmente o meu purtugués continua marvelhoso embora esteja distante dos meus amigos e relativos. Justo as primeiras semana foram mais dificies porque ainda não tinha apartmento e justo depois de o ter rentado ainda faltavam as furnituras. Rentámos uma vã e fomos ao Ikea onde vendem furnituras de assemblar em casa e vendem também bolas de carne, mas mais pequenas que as de lá do Portugal (deve ser do frio que faz na Suécia). O trabalho foi sempre interessetante, embora nos paiem menos que aos outros porque somos internos e toda a gente acha muito bom que eu seije de Portugal ("Oh really?? Wow!I've been to Spain.") Já fui ver um gaime de beiseball, que é um esporto estranjo em que um homem com comichão nas orelhas e na genitália tenta acertar com uma bola noutro homem, que está a várias jardas, agachado a tentar evacuar. Felizmente o homem aflito tem a protecção de outro homem, que tem um bastão e que começa a correr de cada vez que consegue proteger o amigo agachado. E chamam a isto um esporto. Não consigo ficar de pé debaixo disso. Vejo-vos mais tarde, jacarés, por agora veijem as picturas do beiseball.

O homem aflito:
O homem do pau a tentar pôr-te-gelo:
O homem que tenta impedir a grossice que o homem agachado tenta fazer:

Tou vivo! e o Rei Elvis tambem!

Pois é... Estou mesmo vivo! passou mais de um mês desde a última vez que escrevi alguma coisa aqui e de facto, aconteceram imensas coisas nesse período: fui a Tahoe e a Yosemite, no fim de semana do Memorial Day, do qual falei no último post, fui a mais não sei quantos concertos, comecei a praticar Krav Maga, recebi a minha bela guitarra nova, recebi a substituta da minha bela guitarra nova, vi mais 1357 malucos nas ruas e transportes públicos de São Francisco e fui assistir ao Gay Pride Parade, o maior evento da cidade. Vou respirar fundo e por mais uns posts a falar de cada uma destas coisas a seguir e entretanto deixo-vos uma foto, só para entreter...

Fim de semana prolongado

Pois é ( não há nada como começar uma frase ou mesmo um texto com esta expressão), este fim de semana vou ter a possibilidade de gozar o meu primeiro feriado em solo americano, mais propriamente, o Memorial Day, terceiro feriado na hierarquia dos ianques. Os dois primeiros são o quatro de Julho, que comemora o aniversário do nascimento da Mara (acho bem que estejas a ler isto!!!) e o Labor Day, algures em Setembro, que comemora a existência dos mexicanos.
O Memorial Day, como o proprio nome indica, é em memória de alguma coisa. Agora, sinceramente, não sei do quê. Para mim, os feriados são prendas de deus e, como tal, não devem ser questionados. Eu juro que os únicos Feriados (merecem letra maiúscula!!!!) religiosos que eu sei a que se devem são o Natal e a Páscoa, o primeiro porque o JC nasceu e o segundo porque o homem queria mais um feriado e renasceu.
E é isso.
Ah e com tanta conversa de treta nem disse o que raio vou fazer no fim de semana prolongado.
Pois é.

Curta metragem no metro

6:00 PM, Comboio Muni Metro J, Civic Center Station, San Francisco, California, USA, Terra, Via Láctea, Universo (este ou outro):

Condutora (Em altos berros, pelo altifalante): Stop writin' on the train, stoopid!!!

Os passageiros voltam-se para trás e vêm um homeboy a esconder a cabeça com o capuz e a sair dali a sete pés. Vê-se ao fundo do comboio um tag verde, que o homeboy deixou incompleto.

Condutora: Ladies and gentlemen, please excuse my manners, but I'm a grandmother and I know what happens!!

Os passageiros riem-se, cumprimentam a condutora e uma admite mesmo que queria ter uma avó assim.

O passageiro mais bonito do comboio sai na estação da Montgomery e vai ao San Francisco Museum of Modern Art onde vê em pessoa, pela primeira vez, um quadro de Salvador Dali, o Complexo de Édipo e onde mata saudades da Frida Kahlo.

O herói afasta-se em direcção ao pôr do sol....

THE END

A minha casa vista de fora

Tao a ver a tabuleta que diz The Dubliner? Ilumina o meu quarto até às 2 da manhã... a minha janela é a que fica para cá do letreiro. 

Na Golden Gate Bridge

Pode-se andar a pé na Golden Gate Bridge, pode-se até voar, mas os efeitos para a saúde podem ser nefastos caso não se voe como deve ser...

 

Overheard in New York | The Voice of the City

Overheard in New York | The Voice of the City

Na linha do meu último post...
É fascinante ouvir coisas sem ter ideia do contexto em que se inserem ou mesmo, simplesmente, contemplar a estupidez no seu melhor!

Conversa de rua

Ouvi este diálogo de dois gajos que iam a passar por mim:

-She was born in france but her parents are belgian.
-Oh. Does she ever shower?

Naked Speed Dating in One Hour

Naked Speed Dating in One Hour

Os americanos e a sua constante criatividade...

Ja tenho computador!

Pois e, ao fim de mas de duas semanas de trabalho ja tenho computador!!!
Yaaaaaaaaay!

Era so mesmo pa dizer isso :)

Ah e acentos, nem ve-los...

A Genentech e os entretantos

Já lá vão uns tempos desde a última vez que aqui escrevi, o que não quer dizer que entretanto não tenha acontecido nada:
Comecei a trabalhar, fui ver o meu primeiro jogo de baseball (ou basebol, beisebol, veisevole, bola na base, bola no taco, mega-seca, o que mais lhe quiserem chamar), e já fui a duas festas em casa de pessoas, nas quais o ambiente era um bocado louco, mas nada que pudesse constar de um website para adultos.

Comecei a trabalhar não oficialmente na semana passada, a aprender o ofício da cultura de células animais com o meu chefe directo, um japoamericano chamado Masaru. O homem disse-me logo que não me preocupasse, que se planeasse bem o meu trabalho não precisaria de ir à empresa muitas vezes ao fim de semana. Yaaay. Eu tive vontade de lhe dizer que se está à espera que ao fim de semana eu, sem haver transportes públicos, mexa o cú para lá ir, não bate bem de certeza. Para além disso, sou fortemente desencorajado de trabalhar mais de 40 horas por semana, o que, diga-se, soa bem!

A Genentech é uma espécie de pequena empresa familiar, em que trabalham apenas 10000 pessoas e em que as pessoas não são da mesma família. Durante a tal primeira semana não oficial eu andei sempre com um cartão de visitante, que não me permite abrir porta nenhuma para entrar em lado nenhum. Apenas sair. Ou seja, andei uma semana a emboscar pessoas que fossem entrar onde eu queria e a esgueirar-me atrás delas. Não poder abrir portas é, diga-se, uma excelente metáfora da condição de não pertencer a um sítio.

Esta semana já tive a "New Hire Orientation", uma sessão de um dia inteiro, que só se realiza às segundas feiras e pela qual têm que passar todos os novos empregados. Todas as semanas entram cerca de 40 caramelos na empresa, coisa pouca...

As cantinas são de fazer inveja a todas as que conheci antes, com comida italiana (massa e pizzas), mexicano (taqueria), japonês (sushi outras comidas gay), delicatessen (sandes muito boas), grelhados, assados, saladas, gelados e sei lá mais o quê (isto tudo numa só cantina, as outras só têm parte disto). O único senão é que as doses não são nada de extraordinário e muita coisa chega aos 6 dólares (cerca de 5 euros).

Outra coisa que se destaca, na empresa até mais que na cidade de São Francisco (não, a ausência de gajas boas vai ficar para outro post), é a variedade étnica. Já tomei contacto com chineses (republica popular e Taiwan), japoneses, indianos de diferentes sítios, portugueses, venezuelanos, nepaleses, canadianos, mexicanos, italianos...

Espero pôr fotos em breve, preguiça oblige...

Have a very good day!

Sandes de fiambre: uma comparação

Conteúdo de uma sandes de fiambre em Portugal:

• fiambre

Conteúdo de uma sandes de fiambre nos EUA:

• fiambre;
  
• queijo;
  
• cebola;
  
• pepino;
  
• mostarda;
  
• maionese;
  
• tomate;
  
• meia alface.

Home Decor Bronze Bust of Deng Xiao Ping

Home Decor Bronze Bust of Deng Xiao Ping

Estou muito tentado... Que acham? compro??

O Português

Depois de conhecermos o Carlos, íamos nós para atravessar na mesma esquina chunga da Tenderloin, ouvimos alguém, em português, a perguntar-nos se éramos portugueses.
Era um tipo com aspecto de sem abrigo, que me fez lembrar um dos piratas que vagueavam na Melée Island, no jogo Monkey Island (You fight like a Dairy Farmer!/How appropriate, you fight like a cow!- para quem se possa lembrar).
Então lá lhe perguntámos o que fazia por aqui e ele lá explicou:
Os pais são emigrantes em Paris, e ele andou a viver por uns anos em Portugal, até que foi preso no Algarve, com um quilo de haxixe que encontrou na praia! Foi difícil conter o riso! Deviamos tê-lo lembrado que não somos policias nem juizes e que podia contar a verdade... Depois disso, quando saiu da prisão foi para o México por uns anos e agora tá por aqui. Lá pediu a ajudinha da praxe e ao dólar que o Nuno ofereceu, respondeu com "Só isso??!!". O caramelo disse que no dia seguinte lá ia receber 750 dolares do estado, que deve ser uma espécie de rendimento mínimo garantido. Irónico que seja quase a mesma quantia que se ganha num estágio profissional, e seja o mesmo que eu estava a ganhar em Portugal. (Aqui também ganho menos até que as pessoas que limpam a rua!)

A fauna local

São Francisco é mesmo aquilo que se chama um melting pot. Gente de todas as formas e feitios anda misturada na azáfama diária, ninguém olha duas vezes para ninguém, porque é tudo tão extraordinário, que nada é extraordinário. Aqui parece que está toda a gente a jogar na mesma equipa: os pedintes sorriem mesmo que não lhe demos nada, toda a gente dá indicações com um sorriso nos lábios, todos têm a percepção que andamos todos aqui a remar para o mesmo lado.
Aqui ninguém pede dinheiro directamente, passam sempre uns minutos a perguntar-nos de onde somos, contam uma piadas, cantam um rap e no fim la pedem uma ajudazinha. Até agora tivemos vontade de ajudar estes tipos todos! Eu nunca dei um tusto a ninguém em Portugal e aqui já foram uns dólares...
Ontem estava com o Peixeiro na Tenderloin, a zona mais chunga cá do sítio, com uma densidade de 4 pedintes por metro quadrado, quando um tipo preto, grandito veio falar connosco:
- Então, pá, tudo bem? De onde são vocês?
-Portugal
-Portugal, hã? Portuguese...
-A fazer turismo?
-Não, a trabalhar...
-Ah! eu sou o Carlos!
-Prazer!
-You guys like women? Podem entrar já aqui...
Nuno Peixeiro: Ah e tal, ao domingo à tarde não...

Realmente há que respeitar o dia do senhor :)

Ide com deus (não me chateeis com a história da maiúscula!)

Os Primeiros Dias

Já lá vão 4 noites passadas em San Francisco e o jetlag começa a diluir-se, o que me permite escrever qualquer coisita!
Na quarta-feira, desde o momento em que chegámos, não devemos ter demorado mais que duas horas a conhecer o primeiro casal de lésbicas! Andávamos perdidos em busca da nossa pousada e um casalito aceitou o nosso pedido de ajuda e conseguiram por-nos no caminho certo. O bigode de uma delas tinha qualquer coisa do Estaline...

A pousada em que estamos é a puxar um pouco para a chungaria, a maioria dos outros hóspedes são pessoas que vieram para San Francisco trabalhar e o nosso quarto para 6 pessoas é um bocadito apertado. Estamos a dividir o quarto com uma pessoa de cabelo curtinho, sempre vestida de preto, e com gravata colorida. Essa pessoa chama-se Chuck. Essa pessoa é uma gaja.
Entretanto, alguém com uma grande dose de amor próprio andou a fazer amor consigo próprio em frente ao espelho de corpo inteiro que há na casa de banho! Um tipo acorda para fazer as necessidades a meio da noite e chega à casa de banho e dá com aquilo e com um mega cheiro a ganza... Deu cá uma vontade de mudar de sítio!

Entretanto eu e o Peixeiro já encontrámos uma bela casa, para a qual nos mudaremos na terça. Estão a terminar a sua renovação e fica por cima de um Irish Pub, do qual podemos aproveitar a internet wireless (e as jolas :))

sigam as cenas dos próximos capítulos...

O Futuro

Daqui a menos de dois meses (espero!), vou estar a viver em San Francisco, talvez a cidade na qual eu mais queria poder viver alguma vez na vida. Um homem sonha e às vezes a realidade aproxima-se desse sonho.
Serão 9 meses, findos os quais espero ser uma pessoa mudada (se ao fim de 9 meses a viver a 9000 km de distância, num país completamente diferente e a trabalhar numa área nova continuar o exactamente o mesmo, acho que terá sido tempo perdido), para ainda melhor (só para terem a certeza que sou mesmo eu que estou a escrever isto :)).
Quase dois meses, na perspectiva de ir para esta nova aventura, parecem uma eternidade; na perspectiva de poder estar mais algum tempo com as pessoas de quem mais gosto, parecem dois dias. É mesmo assim, o copo ou está meio cheio ou meio vazio, as duas coisas são o mesmo, mas também não o são, a perspectiva que assumimos é crucial. O que importa é que a água no copo não esteja parada. Se esvaziar, enche-se de novo, não há de ser nada...